- Apesar da sujeira das ruas na manhã de domingo, até que foi uma eleição limpa. A grande poluição foi sonora, com os carros de som, espalhando jingles a todo momento. Os cavaletes, apesar de horríveis, eram colocados de manhã e retirados de noite, não causaram grandes transtornos. Só atrapalhavam o trânsito de pedestres em alguns pontos.
- Logo após o encerramento da votação, o prefeito Paulinho disse em uma das rádios da cidade que Poços amanheceria com as ruas limpas. Quase deu. O centro, de fato, estava sem os malditos santinhos espalhados pelo chão, mas as ruas um pouco mais afastadas ainda traziam resquícios dessa propaganda.
- Poços terá os mesmos representantes do último mandato, Geraldo Thadeu na esfera federal e Carlos Mosconi na estadual. Esperemos que nesses próximos 4 anos Poços tenha mais apoio desses governos. Votações expressivas tiveram Marcos Eduardo (mais de 28 mil votos para deputado federal) e Paulo Tadeu (mais de 27 mil votos para estadual).
- Chama a atenção o índice de abstenção, continua alto, quase 19 mil pessoas, entre 107 mil eleitores. Isso dá 17,5%. Há uns 15 anos disseram-me que era pelo grande número de pessoas de Poços que moram nos Estados Unidos. Só que agora, me parece que diminuiu o afluxo de poços-caldenses para lá. E esse argumento vai por terra também ao compararmos o índice de Poços com o índice de abstenção nacional, que é de 18,12%.
- O voto não pode ser obrigatório!
- Marina foi o destaque até em Poços. Uma em cada cinco pessoas que foi às urnas, votou nela, mais de 20% dos votos.
