25 setembro 2010

De Unibanco para Itaú


Confesso que tive um pequeno choque quando vi, na última quarta, uma enorme placa do banco Itaú no lugar do nome do Unibanco, na agência da esquina da Assis com a Prefeito Chagas. Lá, pelo que me consta, é o local da primeira agência do banco Moreira Salles, que deu origem ao Unibanco. Parece tão histórico, tradicional, arraigado. Fazer o quê? São as fusões dos tempos atuais.
Fico pensando, será que corremos risco de perder a Casa da Cultura? É o Instituto Moreira Salles que mantém aquele local, que considero um dos mais interessantes passeios da cidade. Como teria ficado o IMS nessa negociação?

4 comentários:

  1. Adriano, gostei da sua sinceridade e da emoção posta no primeiro parágrafo. Estou fazendo um trabalho sobre a fusão para monografia de conclusão de curso. Posso utilizar seu parágrafo em meu trabalho?

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  2. Adriano, o IMS está fora da fusão, felizmente. Mas esse monstrengo colado na fachada acende um sinal de alerta para a necessidade de uma legislação dura para a poluição visual que tomou conta do centro. É hora de termos regras nos moldes do que fez a prefeitura de SP, com limites apertados para esse tipo de material, sob pena da Assis virar de vez uma 25 de Março.
    Grande abraço,

    Caruso

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  3. Renato M. Uchida27 setembro, 2010 10:34

    Também não acostumei com a mudança não. Cada vez mais me certifico que não foi fusão, mas que o Itaú comprou tudo mesmo.

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  4. Apesar de grande, achei q marca do Itaú não criou uma aberração no edifício (histórico, apesar de muitos acharem só um caixote)
    E sobre o IMS, o Itaú tbm tem suas preocupações com a cultura, pelo menos em cidades grandes, poderia colaborar com a manutenção e melhoria do IMS. Seria bom

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