31 agosto 2009

Beatles Rock Band

No próximo dia 9 de setembro, será lançado o jogo Beatles Rock Band. Pelo jeito o negócio vai ser de primeira categoria. Estão sendo divulgados pequenos clipes promocionais do jogo que são muito bem feitos. Não sei bem como funciona essa história de jogar videogame com instrumentos ou mesmo com joysticks. Quero aprender!!!
Nem me perguntem como foi feito esse clipezinho abaixo. Só sei que é demais:

27 agosto 2009

Pastel de feira

Acho o visual das feiras e mercados muito bonito.

Um dos programas bacanas de se fazer em São Paulo é ir à feira comer pastel e tomar caldo de cana. Eu adoro feiras-livres, essas de rua, e os mercados municipais também. É uma mistura de aromas e cores que me enche os olhos. Sempre recomendo aos amigos que me visitam em Poços que dêem uma chegada ao Mercado. É um grande passeio.
As feiras de Sampa são deliciosas também, além do visual atraente e dos cheiros diferentes (nem sempre bons, diga-se) há uma certa 'bagunça ordenada' que é muito bacana. Gente anunciando seus produtos, senhoras pechinchando e apalpando as frutas e verduras, carregadores circulando, etc...
A organização não é o forte dessas barracas.
E os pastéis são, de fato, deliciosos. Verdadeiras tentações gordurosas. Enormes, saborosos, quentíssimos. Quase sempre fritos por uma senhora chinesa de ótimo humor. Vale a pena uma visita semanal...

25 agosto 2009

Sensação de impotência...

Hoje vi um assalto. Estava andando muito lentamente pela avenida Santo Amaro, abarrotada de ônibus e carros, dos dois lados. Um ser saiu do meio dos ônibus, deixei-o passar na minha frente, subiu na calçada e logo em seguida, investiu sobre um Ecosport, que estava 4 carros a minha frente. Tirou um revólver da jaqueta, ameaçou o motorista com a arma apontada para sua cabeça, bateu várias vezes, impacientemente no para-brisa, recolheu alguns pertences da pessoa e voltou pra calçada. Postou-se em posição de tiro, com a arma apontada para o ônibus que estava ao meu lado. Gelei... Alguém deve ter falado alguma coisa para ele. Dezenas de pessoas viram. Ele saiu correndo na contramão... e sumiu.
Apavorei, confesso. Pensei que ele fosse realizar um arrastão e vir assaltando os outros carros. Não fez porque não quis. Ninguém o impediria. Total sensação de impotência. Milhares de coisas passam na cabeça. Fiquei bem abalado. Nunca tinha visto um assim tão de perto. E espero nunca mais ver e nem ser protagonista de um assalto... Isso sim!

21 agosto 2009

Bares tradicionais

Cena inédita!!! Até a Adriana saboreou um chope...

Toda cidade tem. São Paulo tem vários, o Rio de Janeiro também, assim como Campinas, BH, Ribeirão Preto e muitas outras. São os bares tradicionais, aqueles que nem sempre são os mais limpos e bem frequentados, mas têm chopes cremosos e geladíssimos, porções caprichosas e inesquecíveis. Em geral, têm garçons quase tão antigos quanto os bares e clientes habituais. São os melhores lugares para um bate-papo sem pressa. Senta-se e esquece-se da vida.

Um sábado, meio sem querer, eu, a Adriana e o Marcelo fomos a um. O Bar Brahma, na esquina mais famosa de Sampa, Ipiranga com São João. Estávamos passando perto e decidimos descer e tomar um chope. É super tradicional. Hoje está ampliado e todo reformado, com vários ambientes. Sem perder o charme dos tempos antigos. Tem música ao vivo todo dia, sendo que às segundas, quem comanda o show é Cauby Peixoto.

O centro de São Paulo me traz muito boas recordações. Quando tinha 15 anos, passei a frequentar a Galeria do Rock e imediações. É uma área deliciosa, cheia de surpresas. Qualquer dia conto minhas aventuras por lá....

20 agosto 2009

Os Bepinhos

A dupla é sintonizada: diversão garantida.

Tem gente que tem dom... Os Bepinhos têm o dom de fazer calçados. Trabalham com couro e criam peças belíssimas. Verdadeiras obras de arte. Fazem botas, sapatos, sandálias, cintos, etc... Tudo ao gosto do freguês.

Chamam-se Giuseppe e Giovanni, gêmeos idênticos, filhos de italianos. Daí o apelido de Bepinhos. Trabalham juntos e se completam, na conversa, no trabalho, nas centenas de 'causos' que contam. Cheguei a eles através do amigo André Jr.. E a minha visita à dupla, em Andradas, foi uma verdadeira higiene mental. Rimos e conversamos por um bom par de horas.
André Júnior, Bepinho 1, eu e Bepinho 2 (não sei quem é quem)

No meio dos cantores sertanejos são famosos. Suas botas são muito bem feitas. Outro dia a Hebe Camargo foi presenteada, e usou em cena, uma bota 'chiquérrima' elaborada por suas mãos habilidosas.

Vale uma passada por lá. São geniais, divertidos e justos no preço!

18 agosto 2009

Twitter

Logo volto a postar nesse blog. Ando meio alheio às lides informáticas. Aliás, agora tenho Twitter. Se alguém quiser me seguir o endereço é www.twitter.com/admus.
Não posto grandes novidades lá, só estou querendo conhecer esse mundo para ver se vale a pena.

09 agosto 2009

Não entendo...

Têm coisas que não entendo na imprensa. Qual o critério para se selecionar uma notícia, uma manchete? Hoje, por exemplo, o Brasil foi campeão mundial junior de Vôlei, na Índia, e não li uma única linha nos jornais da Internet. Enquanto isso, a Globo dá um destaque danado a categoria Stock Car que, aos meus olhos, não tem atrativo nenhum!!!!

05 agosto 2009

Sugestão para o prefeito

Li numa revista aqui da região onde moro em São Paulo que o prefeito Gilberto Kassab está com planos de instalar um monotrilho para transporte coletivo na capital paulista. Me enchi de orgulho ao pensar que mais uma vez Poços de Caldas está na vanguarda. Há pelo menos 25 anos temos nosso monotrilho. Nunca funcionou direito, mas está lá para quem quiser ver. Suas torres e pilastras estão ao longo das avenidas centrais da cidade, algumas caindo outras firmes.
Que tal a empresa concessionária oferecer as torres prontas e os trens inutilizados para a prefeitura de São Paulo? Pelo menos ficaríamos livres desse trambolho que só enfeia a cidade.
Se pelo menos funcionasse, daria para entender sua construção. Só que do jeito que a coisa anda, o fim dessa pendenga está longe...

03 agosto 2009

De volta a Sumpa...

Depois de ótimas 4 semanas em terras sulfurosas, retomamos as atividades paulistanas. A aula do Marcelo que era para começar hoje, dia 3, foi transferida para dia 10. E ainda pode ser adiada de novo. Depende do desenrolar dos acontecimentos dos próximos dias.
A tal da gripe H1N1 (suína é politica e esportivamente incorreto) está bem ao lado. Espero que não tenhamos contato com ela. A ameaça é iminente. Não estou desesperado, só que tomo minhas preocupações. Tenho lavado as mãos muito mais amiúde e mais caprichadamente. Entre outras pequenas ações. Importante também é manter a saúde boa. Em organismos debilitados, a ação é mais grave.

01 agosto 2009

Lugares Pessoas e Coisas

Crônica de Nélson Motta. Achei interessante a forma de abordagem da globalização:

"Fui à Europa pela primeira vez em 1963, com 19 anos. Quando o DC-8 da Panair se aproximava de Lisboa, vi do alto um mundo estranho, com todas as terras cultivadas e organizadas como eu nunca havia visto, e, às margens de um grande rio que se encontrava com o mar, uma cidade branca de telhados vermelhos. Tudo era diferente: o ar, a água, as ruas, os cheiros, as pessoas de preto caminhando pelas calçadas de pedras portuguesas, as lojas acanhadas com roupas que pareciam antiquadas e cafonas, mesmo para um brasileiro provinciano. Parecia um outro mundo, em um outro tempo. E era só Portugal.
Hoje, caminhando pela Baixa ou pelo Chiado, o que se vê é parecido com São Paulo, Buenos Aires ou Barcelona: Zara, Mango, Gap, McDonald, Hãagen-Dazs, Chanel, Kenzo, Nike, Adidas, Foot Locker, Puma, Armani... os mesmos canais de TV nos hotéis... todo mundo fala inglês...
Em Paris ou em Madri não é muito diferente, a não ser na escala. Os comércios locais quase desapareceram. A maioria vende cópias de grifes internacionais. Restam os camelôs e as terríveis lojas de turistas. Como em Roma ou no Rio de Janeiro.
Uma boa parte do glamour das viagens no século passado desapareceu, graças à globalização. Claro, isto valoriza ainda mais as diferenças no urbanismo, na arquitetura das cidades, nos restaurantes, nos cafés, na língua, nos museus, na história viva. Mas sinto uma certa nostalgia de coisas que só existiam em alguma cidade ou país distante, e só lá. Hoje estão todas em qualquer shopping de São Paulo. E até nos supermercados. Ou na internet.
Saudades do tempo em que uma viagem aos Estados Unidos significava também comprar uma calça Lee, chicletes Bazooka ou pasta de dentes Crest. Hoje, os jeans são fabricados aqui, ou na China, chicletes do mundo inteiro estão em qualquer bar e a pasta em qualquer farmácia. Trazer de Paris uma camisa Lacoste para o pai, ou um perfume Chanel para a mãe, era o máximo. Os discos que só saíam em seus países. Tudo que não existia no Brasil.
Agora, nas viagens, o que vale não é o que se compra, mas o que se vê, se ouve, se sente e se aprende."