27 agosto 2008

Fotos bacanas da Olimpíada

Escarafunchando por aí, achei essas fotos curiosas da Olimpíada. São das agências Reuters e da EFE.








26 agosto 2008

Grupo Corpo

Adriana e Marcelo também gostaram do programa.

Não me lembro de ter assistido antes a uma apresentação de dança. Dessas, de temporada, em teatro, etc. Muito bem recomendada por amigos e parentes, que puderam conferir os passos desse maravilhoso grupo mineiro quando se apresentaram em Poços no ano passado, decidimos ver o Grupo Corpo. Foi no Teatro Alfa, anexo ao Hotel Transamérica, aqui em Sampa. Teatro belíssimo, ainda não conhecíamos a sala principal.

O espetáculo dividiu-se em duas partes: "21" e "Breu". Ambos hipnotizantes. O primeiro é mais alegre, colorido, pontuado pela música de Marco Antônio Guimarães e grupo Uakiti. O segundo é um pouco mais sombrio, mas não menos belo. Este com trilha sonora de Lenine.

Bailarinos em ação no "21"

A junção da música com os movimentos forma um quadro que prende a atenção. O Marcelo adorou. A presença de 20 dançarinos ao mesmo tempo no palco, executando passos tão díspares. Uma unidade em movimento. Fascinante. Tinha horas que me vinha a cabeça como pode-se extrair tantos movimentos diferentes do nosso corpo. Roupas e cenários simples, mas completos, envolventes. Um verdadeiro relax para os olhos e para a mente.

25 agosto 2008

Considerações Olímpicas - Final


Penso que a participação brasileira foi boa. Não somos uma potência esportiva e nem temos um planejamento para isso. Portanto, 3 medalhas de ouro, 4 de prata e 8 de bronze, está de bom tamanho. Aliás, as 3 de ouro foram um tanto inesperadas. Nem Cielo, nem Maurren e nem o vôlei feminino eram considerados favoritos. Os que eram tidos como barbada, ou não conseguiram medalha ou ficaram com prata ou bronze. E outra, dos 5 campeões olímpicos de Atenas (vôlei masculino, vôlei de praia masculino, Scheidt e Torben Grael co Marcelo Ferreira na vela, Rodrigo Pessoa no hipismo), nenhum repetiu o feito em Pequim.

A grande mancada das Olimpíadas, a meu ver, é a quantidade de atletas 'contratados' por outras nações para competir. Em especial no tênis de mesa, onde os chineses dominam, e no atletismo, onde os africanos nas corridas são soberanos. Até brasileiros competindo pela Geórgia no vôlei de praia houve. Isso fere o espírito da competição...

22 agosto 2008

Considerações Olímpicas - 3

Outro belo exemplo de superação foi dado pela nadadora sul-africana Natalie du Toit. Ela tem uma perna amputada por conta de um acidente de moto e competiu na maratona aquática. Simplesmente, 10 k nadando, por cerca de 2 horas. Não é fácil. E quem nada sabe, uma perna faz muita falta, mesmo que não seja para aumentar a velocidade, mas somente para manter o equilíbrio. E ela vai bem nessas provas, não é apenas uma coadjuvante.

20 agosto 2008

Considerações Olímpicas - 2


Depois do vexame de ontem do futebol masculino, fiquei a pensar. O que compensa mais, investir em atletas individuais, como César Cielo, ou num esporte coletivo como o futebol? Atletas individuais podem trazer uma medalha e gasta-se muito menos para levá-lo para a Olimpíada. Ao passo que o futebol é composto por quase 20 jogadores, comissão técnica, dirigentes, etc... e pode trazer apenas uma medalha também. Mas, temos um sentimento ruim de nunca ter conseguido a medalha de ouro nesse esporte. Orgulho ferido. E tudo feito sem planejamento....

Sábado passado li no Blog do Marcelo Tas uma ótima análise da medalha de ouro conquistada pelo Cielo. Vejam:

"Claro, é emocionante ver Cesar Cielo se tornar campeão olímpico, o homem mais rápido de Pequim nos 50 m. Um grande atleta, patrocinado por sua abnegada e honrada família de Santa Bárbara d'Oeste, interior de São Paulo.
Triste demais é ver as patéticas comemorações galvãobuênicas na TV. Como se, de um momento para outro, o Brasil através de Cielo se tornasse uma potência no esporte. A barulheira boboca tenta, mas não esconde, a tragédia que é o esporte brasileiro. Cielo só conseguiu seu feito histórico porque está há três anos treinando nos Estados Unidos. É um talento que se desenvolveu justamente porque se isolou da mediocridade que é a política pública para o esporte olímpico verde-amarelo.
A dura realidade é que antes de Cielo estávamos em 38º, atrás de potências como o Vietnã, no quadro de medalhas. Agora, com esse ouro isolado, estamos em 27º, atrás de "gigantes esportivos" como Mongólia e Romênia. Pessoal, vamos combinar: O Brasil é um vexame olímpico! Cielo, uma exceção e não produto da "pujança esportiva" brasileira, como querem os eufóricos locutores berradores e bobocas."

19 agosto 2008

Setentão

Toninho abraçado a dona Ismênia e a sobrinha Carla, ao fundo o irmão Lau.

Hoje é aniversário do meu sogro, o seu Toninho. 70 anos!!! Grande pessoa. Agradável, simples, um exemplo. Sexta passada estivemos na Cantina Nicoletti, em Caldas, para comer uma pizza com ele, minha sogra e alguns amigos e parentes. Vale a pena uma visita ao lugar. Boa comida e ambiente acolhedor.



18 agosto 2008

Considerações Olímpicas - 1

A mesa-tenista polonesa sem uma parte do braço ofereceu uma das boas lições desse evento.

Gosto dos jogos olímpicos. Acho fantástica essa reunião de pessoas de todos os lugares do mundo. Mais de 200 países. Dez mil atletas. Sempre tive vontade de participar de uma... Agora não dá mais, como atleta (quáquáquá). Quem sabe algum dia não vá assistir ou cobrir para alguma publicação... Não custa sonhar.

Não é bom aprofundar-me muito na análise do investimento que uma nação faz para sediar esse tipo de competição. Vou me ater à observação superficial. É muito bacana assistir jogos improváveis, como a seleção feminina de basquete do Mali ou o handebol da Islândia, ou um tailandês ganhando uma partida de badminton, ou um velocista das ilhas São Cristóvão e Nevis quase chegando à final...

São muitos dramas e alegrias. Experiências pessoais fascinantes. A gente vê que existe gente educada e sem educação no mundo inteiro, gente bonita e feia, gente com força de vontade, fenômenos, ricos, pobre, gente gorda, magra, alta, baixa, loira, morena, de olhos azuis, pretos, puxados, arregalados... Enfim, uma verdadeira miscelânea cultural e étnica voltada aos resultados esportivos.

13 agosto 2008

Recordes


Há uns tempos a Veja trouxe uma matéria sobre a diminuição da quebra de recordes nos esportes olímpicos. O texto dizia que o homem já estava atingindo seus limites e que a cada ano seria menos comum derrubar marcas. Não é isso que estamos vendo nas provas de Natação dos Jogos Olímpicos de Pequim. Em 4 dias de competição, foram batidos 16 recordes!!!


Ainda não há um motivo definitivo, segundo a análise dos especialistas. Será que somente o uso do maiô especial é a causa? Existe o fator da evolução constante das tecnologias de equipamento e de treinamento. Pelo visto, ainda está longe o limite humano. Aliás, ao ver o Michael Phelps na piscina dá impressão que não existe limites. O cara é poderoso mesmo.

12 agosto 2008

Nomes esquisitos

Tirei de um blog da Folha:

"Entre os mais de dez mil atletas inscritos para os Jogos, alguns têm nomes que os narradores brasileiros devem rezar para não pagar o mico de ter de citá-los. A Grécia é um manancial deles, com Athanasia Tsoumeleka (atletismo), Theodoros Papaloukas (basquete) e Georgios Gazis (boxe). Já a Itália escalou Salvatore Bocchetti (futebol). Há também os competidores cujos nomes são uma verdadeira auto-crítica, como o equatoriano Andrés Chocho (marcha), a chinesa Mo Li (natação), a etíope Meseret Tola (atletismo) e a ucraniana Olena Fedorova (saltos ornamentais).

Outros têm sobrenomes com referências bem...digamos...corporais: a norte-americana Crystl Bustos (softbol), a portuguesa Ana Vermelhudo Cabecinha (atletismo), o italiano Marco Lingua (atletismo) e as espanholas Alba Cabello (natação) e Dolores Checa (atletismo)."

Tem o cometário de um leitor do blog dizendo que faltou o nome da goleira da seleção brasileira de handebol, Chana.


08 agosto 2008

Como chegar aos cem

Texto publicado pela Folha na segunda, dia 4 de agosto, achei interessante:

"Como chegar aos cem

Sim, sou um nostálgico da simplicidade. Tenho 5.000, 6.000 livros. Mas o meu sonho supremo era ter apenas dez ou vinte e fechar a contagem. Ah, como seria bom reunir "os livros da minha vida" numa única estante e deixar que o ruído do mundo, e das letras, passasse lá por fora. A biblioteca perfeita não se faz por adição; faz-se por subtração. Não me canso de o repetir.

Como tudo o resto, aliás: acumulamos centenas, milhares de objetos sem desígnio ou sentido. Quando seria possível viver com metade, ou metade da metade, ou metade da metade da metade. Só nos Estados Unidos, leio agora, existem milhares de "centenários": indivíduos que, cansados do excesso consumista, reduziram as suas vidas a cem objetos fundamentais. A moda espalhou-se por jornalistas do Reino Unido. Da Europa. De Portugal. Que fizeram a experiência e sobreviveram a ela.

E por que não? Sentado no sofá da sala, olho em volta e, saturado pela paisagem, começo a subtrair mentalmente. Ao fim de algumas horas, há mais espaço: físico, mental e até existencial. Não acreditam? Acreditem, leitores. E sigam-me, por favor.

Começo pelo quarto. Deixo ficar a cama (1); o jogo de lençóis (2); o cobertor para as noites geladas de Portugal (3); um candeeiro de leitura (4); os três volumes das cartas de Séneca a Lucílio, editados em inglês pela Loeb (7); uma chávena para o chá (8); um lápis para sublinhar ou comentar (9); caneta (10); bloco de notas (11); a fotografia que me acompanha quando desperto ou adormeço (12).

E roupa? Pouca, pouca. Três calças para o verão (15); três para o inverno (18); outro tanto de camisas (24); e de cuecas (30); e de meias (36); um "tweed" invernal (37), um casaco de linho para os dias mais quentes (38); gabardine para a chuva (39); sapatos (dois pares, 43); calções para nadar (44); uma gravata preta para funerais (45).

Na biblioteca, o despojamento é total. Fica a mesa, sim (46); a cadeira que foi do meu pai, e do pai do meu pai (47); o piano (48); o sofá das sestas e das festas (49); a estante (50); e, dentro da estante, por ordem cronológica, a Bíblia (51); a ética e a poética de Aristóteles (53); os Pensamentos de Marco Aurélio (54); as Confissões de Agostinho (55); Dante e a sua Comédia (56); os ensaios de Montaigne (57); a lírica, e só a lírica, de Camões (58); as obras de Shakespeare na edição recente, e excelente, da Royal Shakespeare Company (59); o Orgulho e Preconceito de Jane Austen (60); o Brás Cubas de Machado (61); os Maias de Eça (62); as quatro primeiras novelas satíricas de Evelyn Waugh (66); um volume de crônicas de Nelson Rodrigues (67); óculos para ler (68); o candeeiro para ler com óculos (69); e o laptop, para comentar tanta leitura e responder aos excelentíssimos leitores (70).

A música seria a grande sacrificada. Mas não abriria mão de Noël Coward a cantar velhos temas (71); e de Gershwin ao piano (72); e de Harry James ao trompete (73); e do My Fair Lady, na versão original (74). Ficaria também com uma ópera popular de Mozart, talvez Così Fan Tutte para os dias solares (75); e Bach para os dias chuvosos (76); e guardaria ainda um CD antigo e pirateado com um tema de Ennio Morricone que me enche sempre de felicidade e nostalgia (77). E, antes que seja tarde, o aparelho de som para que a casa não ficasse muda (78).

E antes que me acusem de higiene primitiva, haveria papel higiénico no banheiro (79), uma escova de dentes (80) com pasta a condizer (81); um pente (82); e sabão natural, melhor que todos os cremes (83). Ah, já esquecia: e uma toalha para me limpar (84)!

O que sobra? A cozinha, sim. Mas, não sendo eu homem moderno com talento para os tachos, dispensaria os ditos cujos. Ficaria o telefone para encomendar jantares (85) e a máquina do café para os terminar (86). E dois copos (88), e dois pratos (90), e duas facas (92), e dois garfos (94), e duas chávenas (96), e dois guardanapos de pano (98) - tudo isso para quando você, doce leitora, aqui viesse para jantar. E se pensam que faltam ainda dois objetos para chegar aos prometidos cem, pensem novamente: o jantar seria íntimo e à luz das velas. Duas, para ser mais claro (100)."

João Pereira Coutinho, 32, é colunista da Folha.

06 agosto 2008

Placa significativa

Essa Kombi é usada para o transporte de alunos da escola do Marcelo. Desde a primeira vez que a vi, achei as letras da chapa dela extramamente adequadas a um veículo de transporte escolar...

05 agosto 2008

Sumiram os pequineses

Uma das raças mais comuns de cães na minha infância era o 'pequinês'. De latido estridente, pequenino, peludo, com a cara meio achatada, era muito fácil de encontrar um exemplar pelas ruas e nas casas das pessoas. Mas, nos últimos anos, acho que não vi mais nenhum.

Com a proximidade da Olimpíada, de tanto ouvir falar em pequinês, meu interesse por essa raça despertou. Dando uma volta pela internet, li que a raça misturou-se demais e perdeu as principais características de docilidade e companhia, ficando raivoso e indócil. Os criadores perderam o interesse.

02 agosto 2008

Do baú

Clique na foto para poder observar mais de perto a juventude da equipe

Há uns tempos, o Kléber me arranjou essa foto. Vejam bem... Tirada na quadra de cima da Caldense, nem sei se existe ainda. É da final dos Jogos Escolares de 1980!!!
A escalação do esquadrão era:
Em pé: Marcelo Castelano (técnico, preparador físico, psicólogo e massagista), Ferron, Adriano, Pote, Paulo Durante, Marquinho Azeitona (nunca mais o vi) e Kléber. Agachados: Renato Cascão, Fabinho Blasi, Paulo Uva, Ney e Joaquim. Timaço!!!!